sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Parte 18 / Cidadão Kane

Olá blogueiros, mas uma vez me desculpem, acabei não postando a parte 18 ontem, pq estava tentando instalar o roteador, que não foi uma tentativa bem sucedida completamente! =/

Bem, vamos então para a 18ª parte da história - mais uma vez pra quem não acompanha a história e tem curiosidade pra saber, tem um resumo no anti-penúltimo post!

Parte 18: Uma Importante História de Dalila.

Dalila o abraçou forte também e desatou a chorar. Eles ficaram abraçados por um tempo, até serem interrompidos por... Wilfres, o mordomo de Rheet que vinha acompanhando Henry. O mesmo nunca precisará ser apresentando ao dono da casa, sempre era bem-vindo.

- Bom dia Rheet, bom dia Dalila. Quase boa tarde, não?

- Bom dia Henry, ainda falta alguns minutos para ser boa tarde. Mas me diga a que devo a visita?

- Acho que a explicação estava em seus braços há algum tempo atrás.

- Sim, eu imaginei mesmo - disse Rheet sarcástico - Ela passou a noite aqui, já que você a abandonou ontem na festa.

- Eu sabia que você não ia abandonar Dalila ontem, por isso fui embora e não voltei para buscá-la - se explicou Henry - por isso vim direto aqui hoje, para conversar com Dalila e tirar a história de ontem a limpo. - contou Henry olhando ora para Dalila ora para Rheet.

- Acredito que a Dalila não vai querer falar sobre isso hoje - disse Rheet - ela está muito cansada de ontem à noite, mas eu estou falando de mais, ela é quem tem de dizer alguma coisa, por favor Dalila.

- Rheet está certo, eu não quero falar sobre isso, eu não queria nem ver seu rosto hoje, nem pintado de ouro, ainda mais depois do que você me fez passar ontem Henry, você além de não cumprir com sua palavra, me humilhou e nem quis escutar minha versão da história, pessoas desse tipo não fazem parte das pessoas das quais eu costumo considerar, e se você tivesse consideração por mim ontem à noite, você não teria me deixado lá, atirada na água. - Dalila estava segurando as lágrimas mas estava realmente difícil disfarçar a voz, pois em sua garganta tinha uma espécie de nó que não a deixava falar direito - Rheet foi o único que ficou ao meu lado, mesmo você sabendo que ele o faria, ele foi quem cumpriu sua palavra, porque palavra eu percebi que você não tem, então por favor, eu já falei mais do que queria hoje, vá embora, e me deixe sozinha.

- Dalila, me desculpe, eu sei que errei. – se desculpou Henry.

- Henry, você errou ao aparecer naquela sala de cinema, você virou minha vida de ponta cabeça, eu quis te ajudar mas percebi que esse foi o meu maior

erro, mas realmente é difícil não deixar se levar por esse seu rosto. A única coisa boa que aconteceu durante todo esse erro foi o Rheet, que demonstrou ser uma pessoa carinhosa, de palavra, amiga e companheira, ao contrário do que você demonstrou ser. Desculpe talvez um dia eu te perdoe, mas esse dia não é hoje.

- Estou entendendo o que está acontecendo aqui - disse Henry nervoso e triste ao mesmo tempo - você e o Rheet aproveitaram enquanto estive ausente, agora que eu percebi que você está usando as roupas dele! Você fala que eu não tenho escrúpulos, que é o resumo de tudo o que você me disse até agora, mas é você que não tem, dormir com meu melhor amigo, se fazer de vítima e ainda bater na minha namorada, eu é que retiro meu pedidos de desculpas - disse Henry furioso até ser interrompido por Rheet.

- Olha aqui Henry, você não pode afirmar que eu e Dalila passamos a noite juntos, porque não passamos, ela só pegou uma roupa emprestada minha, e novamente, você não está querendo escutar o ponto de vista de Dalila sobre sua EX-namorada até onde eu saiba, então abaixa esse tom, não se esqueça que você está em minha casa, e por favor, você já causou danos suficientes hoje aqui, vamos conversar amanhã, vá embora. - pediu Rheet com calma.

-O gato sai e os ratos fazem a festa, ok, e Lisa é minha namorada agora, após tudo que aconteceu ontem, percebi o erro que fiz em largá-la, Ainda bem

que não deu para cair na lábia de outras mulheres - disse olhando para Dalila - e sobre o tormento que eu levei a você no Brasil, deve ter sido você causou tudo aquilo, então não me culpe ok?! Passar bem vocês dois.

Henry saiu pisando duro, e finalmente Dalila pode soltar novamente o choro que estava segurando durante a conversa toda. Rheet mais uma vez lhe abraçou, mas não foi como antes, ele simplesmente colocou as mãos em seus ombros e deu um carinhoso aperto, como se dissesse "aqui você tem um ombro amigo".

- Rheet, obrigada por tudo. - disse Dalila entre as lágrimas.

- Não há de que - respondeu Rheet - Agora acho melhor você voltar a se deitar um pouco, você dormiu muito pouco essa noite.

- Acho melhor mesmo - falou Dalila - aconselho você a fazer o mesmo, sua cara também não está boa, assim como a minha.

- Você está com a cara ótima Dalila, é difícil alguma coisa ofuscar sua beleza.

- Eu não quis dizer isso - explicou Dalila abrindo um meio sorriso - e por favor, pare com isso, eu estou um bagaço.

- Bem, eu já falei o que penso, agora vá.

- Ok. Até mais tarde.

Dalila voltou para o quarto, e adormeceu. Depois de algumas horas, Wilfres bateu em sua porta, perguntando se ela não gostaria de descer para jantar. Dalila que ainda estava acordando, respondeu que sim. Ela levantou, jogou um pouco de água no rosto e desceu. Rheet mais uma vez estava já na mesa, comendo.

- Nem para me esperar, hein?

- Pensei que você não fosse descer.

- Bem, mas aqui estou.

- Senta aí então, fique à vontade.

- Obrigada.

Depois de um tempo sem nada falarem, Rheet interrompeu o silêncio.

- Pensei em uma maneira de você conseguir voltar para o Brasil.

- Sériooo? Como? - perguntou Dalila atenta.

- Posso te colocar dentro do meu jatinho particular, e fingir que vou passar uns dias no Brasil, e te levar até lá.

- Mas para isso eu não preciso de passaporte?

- Então, eu pensei nisso, e por isso vou ter que te colocar escondida dentro do avião, talvez dentro de uma mala, ou como uma aeromoça, vamos ver o que vai cair melhor.

- Mas você acha que daria certo? - perguntou Dalila com os olhos brilhando.

- Acho que sim, como eu sou da Família Real, é difícil alguém querer revistar meu avião, tudo correrá bem.

- Se você está falando, eu acredito, quando podemos ir?

- Hoje já está escurecendo, então acho melhor irmos amanhã, no comecinho do amanhecer, pode ser?

- Por mim está ótimo.

- Combinado então.

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Cidadão Kane - 1941

Bem, como o Henrique Miné e o Mais Um Imundo No Mundo Impuro (vc pode me falar seu nome?) falaram desse filme nos comentários, eu o aluguei e assisti.
O filme é em preto e branco, e realmente é um filme muito bom, mas na minha opnião deveria chamar Cidadão Americano - que não ama, quer ser amado - mas a época não permitia tal façanha.

Sinopse: Jornalista investiga a vida de milionário da imprensa que morreu deixando apenas uma palavra como pista: rosebud.

Quem não assitiu o filme, por favor, não leia essa parte!
Sobre Rosebud, o que eu entendi sobre o significado da palavra foi que - Rosebud o carrinho de esquiar do Kane marcou uma passagem na vida dele, de uma época feliz com a mãe a uma época sem ninguém e sem a real felicidade, que foi como ele morreu! Alguém tem alguma opnião diferente?

Curiosidade: Orson Welles é o diretor e ator principal do filme - um importante nome nos EUA.
"O nome de Orson Welles entraria definitivamente para a antologia das artes americanas no ano seguinte. Semanalmente, Welles transmitia pela rádio CBS um programa teatral de uma hora. Mas no Dia das Bruxas (o tradicional Halloween) de 1938, Welles entrecortou o programa narrando ''A Guerra dos Mundos'', de H.G. Wells, na forma de boletins.

A notícia era a de que marcianos haviam chegado à Terra e estavam em Nova Jersey. Dado o realismo da transmissão, milhares de pessoas entraram em pânico e começaram a fugir de suas casas. O sucesso foi imediato. Apressando-se em aproveitar aquele talento, executivos da RKO logo procuraram Welles e o levaram finalmente para Hollywood. O contrato, de US$ 250 mil adiantados, previa dois filmes. Welles teria total liberdade de criação para produzir, escrever os roteiros, dirigir e atuar. Não bastassem tantas regalias, de forma inédita a RKO ainda prometeu porcentagem dos lucros."

Bem, é isso por hoje!
Até a próxima.

8 comentários:

  1. Seu blog é bem legal.
    Obrigado pela visita.
    :)

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  2. Henry e a pistoleira. Quase um nome de outro filme ahauahauahu.

    Admiro a coragem de ver filmes Preto e Branco. Eu não consigo... A qualidade da imagem e a falta de cor me doem os olhos... Há, NOT!

    Só não me enchem muito os olhos mesmo...

    Beijos!

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  3. Henry cachorro. Rheet fofo. Dalila...Dalila, HIUASHIUASHIUASHIASHIUSA
    muito bom, esperando a continuação ;*

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  4. koaskaoksoakosa, rachei com o comentário da Nina aqui em cima :B

    Aliás, penso o mesmo que ela.

    E que boom que assistiu Cidadão Kane, fico feliz que gostou, uma vez que é um dos meus filmes preferidos! *--*

    beeeeeeeijos.

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  5. My name is Pitty, Brady Pitty!

    Heny tá me saindo um bom safadão!

    Com relação o filme e sua conclusão eu penso na mesma linha!

    Abraços!

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  6. Yasmim! foi mal a demora pra responder! meu computador quebrou de novo! Tenho cidadão kane aqui, mas nunca assisti! Vou ver agora! :D Bjo

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  7. tinha perdido os ultimos capitulos dessa história, nossa isso tudo foi emocionante...Dalila sua besta deixa de sonhar com o Henry e fica com o Rheet ^^

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  8. OLÁ QUERIDA! ESTIVE SUMIDA POR UNS TEMPOS,MTA COISA PRA RESOLVER,MAS SEMPRE Q POSSO DOU UMA CONFERIDINHA AKI NESTE BLOG SUPER 10, ATÉ PRA ACOMPANHAR A HISTÓRIA DE DALILA...
    MININA, VC VAI LONGE, SUCESSO SEMPRE!
    ADMIRO SUA SINCERIDADE.
    BJOS DOS BREJOS!

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